A posição média sempre foi, desde o início da atividade do Google Ads, uma das métricas que os gestores e anunciantes sempre consideraram mais relevantes. Em resumo, esta métrica que sempre teve destaque, considera a posição do seu anúncio em relação aos principais concorrentes na disputa pelo espaço na primeira página ou topo da busca do Google.
Há alguns meses o Google anunciou que essa métrica seria descontinuada, mas ainda sem data certa para acontecer. Porém, esta semana o anúncio oficial foi feito: a partir do próximo dia 30 de setembro ela não vai mais existir.

Por que o Google resolveu remover esta métrica?

A resposta, segundo a própria empresa, está ligada a evolução da plataforma e as mudanças que naturalmente vem surgindo, deixando-a cada vez mais eficiente, precisa na análise de dados e organizada nas modalidades de anúncios existentes.
Uma das coisas que sempre influenciou no resultado dessa métrica foram os diferentes formatos com grau de investimento diferentes e em formatos diferentes na pesquisa, que resultavam em anúncios paralelos na mesma página, além de algumas outras variáveis. Os anúncios Premium, por exemplo, sempre foram utilizados por marcas e anunciantes de grande porte, com capacidade de investimento maior e com muito mais possibilidade de investir em campanhas focadas em vencer leilões por mais tempo. Ou seja, a posição média destes anúncios sempre pontuou entre os primeiros, isolando o resultado de outros anúncios que também apareciam na primeira, só quem em outros formatos ou localização na página.
Já anúncios como o Youtube Select eram utilizados por marcas de menor porte, em uma modalidade que exibia anúncios na lateral da busca, com menos destaque, mas que estavam no topo da página também, ou seja, segunda ou a terceira posição média destes anúncios, por exemplo, não se relacionam com sua posição na busca, e sim na sua posição na tela, como o segundo ou terceiro anúncio visto na seção direita da tela.
Com o crescimento da plataforma, a unificação dos produtos e a melhoria na medição de resultados, a posição média deixou de ser relevante em representar a real eficiência de um anúncio. Novas regras e exigências, novos formatos como anúncios em vídeo e a inclusão de mais precisão em métricas que contabilizam taxas e parcelas de impressões, conversões e outras, se tornaram melhores para avaliar a sua “posição”.
Apesar da métrica estar saindo do painel de controle do Google, ela não deixará de existir completamente. A única coisa que muda é que para avaliar o posicionamento e eficiência dos anúncios, você precisará usar outras funcionalidades que já estão disponíveis na plataforma.
Como o próprio Google orienta, o recomendado agora será o uso das “taxas de impressões na parte superior e na primeira posição da rede de pesquisa”. Que são nada mais que métricas das parcelas e taxas de impressão no topo ou na parte superior da busca.
Caso você tenha dúvidas de como funcionam, em breve faremos um conteúdo exclusivo aqui para explicar como utilizar estas métricas, para ter uma boa visão dos seus resultados e definir estratégias ou ações nas campanhas.

E quais as métricas?

  • Impressão de topo absoluto – Exibida em Porcentagem (%): seria o mesmo que a primeira posição. Com a quantidade (%) no Link Patrocinado, como primeiro anúncio acima dos resultados orgânicos;
  • Impressão de topo absoluto – Exibida em Porcentagem (%): impressões gerais do Link Patrocinado em qualquer lugar na área de anúncios, sempre em cima dos resultados da busca orgânica;
  • QI de pesquisa para topo absoluto: representa o número de impressões do Link no topo absoluto da página como primeiro anúncio, divididos pela estimativa de impressões para as quais o anúncio tinha a possibilidade de ser exibido;
  • QI de pesquisa para topo (geral): número de impressões do Link no topo, mas em qualquer localização na área de anúncios pagos, acima da busca orgânica, em comparação com a estimativa de impressões para as quais o anúncio tinha a possibilidade de ser exibido;

As métricas QI representam a possibilidade de o anúncio ser exibido nas primeiras posições, quando combinados com as métricas de impressão, ajudam a identificar quando e em que local os anúncios estiveram acima da área de resultados da busca orgânica, ou seja, na primeira página e no topo.
Por fim, isso nada mais é do que uma maneira mais precisa e realista de mostrar o quanto seu anúncio foi exibido no topo da busca, e em que posição. Sem gerar ruídos de consistência e interpretações muito vulgares sobre a posição perante concorrentes e perante os diferentes formatos de anúncios.